Mitos e Verdades sobre o Tarô: o que ele pode e não pode prever

Desvende os mitos do tarô e descubra as verdades por trás das cartas. Entenda o que o Tarot realmente pode revelar e como ele transforma vidas.

TAROT

Miguelangelo de Bona

9/29/20254 min read

a woman holding up a stack of photos
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O Tarô desperta curiosidade, fascínio e, ao mesmo tempo, desconfiança. Muitas pessoas acreditam que as cartas são capazes de prever exatamente o futuro, enquanto outras desconsideram totalmente seu poder. Essa mistura de expectativas, crenças e preconceitos criou, ao longo do tempo, inúmeros mitos do tarô.

Mas afinal, o que é verdade e o que é apenas imaginação popular? Será que o Tarô realmente adivinha o que vai acontecer amanhã? Ele pode prever a morte? É perigoso embaralhar as cartas? Neste guia completo, vamos revelar os mitos mais comuns sobre o Tarô, desmistificar falsas crenças e mostrar o que, de fato, as cartas podem oferecer para sua vida.

Ao final, você terá clareza para compreender o Tarô não como uma superstição, mas como uma ferramenta ancestral de autoconhecimento, espiritualidade e transformação.

O que é o Tarô de verdade?

Antes de falar dos mitos, é essencial entender a essência do Tarot.

  • O Tarô é um oráculo formado por 78 cartas, sendo 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores.

  • Cada carta é carregada de símbolos, arquétipos e energias universais, que refletem aspectos da vida humana.

  • A leitura do Tarô não é apenas sobre “adivinhar”, mas sim sobre interpretar padrões, energias e possibilidades.

Portanto, o Tarô não deve ser visto como um livro de destino fechado, mas como um mapa de caminhos possíveis, onde o consulente tem sempre o poder de escolha.

1. Mito: “O Tarô prevê o futuro de forma exata”

Esse é o mito mais comum. Muitas pessoas buscam o Tarot esperando que ele diga exatamente o que vai acontecer amanhã, como se fosse um calendário da vida.

A verdade

O Tarô não é uma sentença. Ele mostra tendências, energias e possibilidades a partir do momento presente. Se você mudar suas escolhas, o futuro também pode mudar.

Por exemplo: se uma tiragem revela dificuldades no trabalho, isso não significa que você está condenado ao fracasso. Significa que, se continuar no mesmo caminho, é provável que enfrente tais obstáculos. Mas, se fizer ajustes, a história pode ser diferente.

2. Mito: “O Tarô traz azar ou atrai energias ruins”

Muitos ainda acreditam que embaralhar cartas ou abrir uma mesa de Tarô pode invocar más energias ou trazer azar para a vida.

A verdade

O Tarô não é perigoso. Ele é uma ferramenta espiritual e simbólica. O que pode acontecer é o consulente entrar em contato com verdades internas que estava evitando. Isso pode gerar desconforto, mas não azar.

Aliás, o Tarô pode ser usado até mesmo em práticas de cura energética, meditação e espiritualidade consciente.

3. Mito: “A carta da Morte significa morte literal”

Poucas cartas geram tanto medo quanto o Arcano XIII, A Morte. Muitos acreditam que, quando ela aparece, alguém próximo vai falecer.

A verdade

No Tarô, a Morte raramente indica morte física. Ela representa transformação, fim de ciclos e renascimento. É o momento de deixar ir o que já não serve, para abrir espaço para o novo.

Em uma consulta, pode simbolizar o término de um relacionamento, a mudança de emprego ou o fim de uma fase emocional — mas quase nunca morte literal.

4. Mito: “Qualquer pessoa pode abrir o Tarô sem preparo”

Outro mito comum é pensar que basta comprar um baralho e começar a interpretar as cartas sozinho.

A verdade

Embora qualquer pessoa possa estudar o Tarô, sua leitura exige conhecimento simbólico, prática e intuição desenvolvida. Um tarólogo experiente sabe interpretar não apenas o significado das cartas, mas também as conexões entre elas e o contexto do consulente.

Por isso, consultas profissionais oferecem uma profundidade que tiragens automáticas ou superficiais não conseguem alcançar.

5. Mito: “O Tarô é coisa do mal”

Esse mito vem de preconceitos históricos e religiosos. Durante séculos, práticas divinatórias foram vistas como bruxaria e perseguidas.

A verdade

O Tarô é uma ferramenta simbólica. Ele não pertence a nenhuma religião específica e pode ser usado por pessoas de diferentes crenças. Muitos o utilizam em conexão com espiritualidade cristã, budista, esotérica, africana ou simplesmente como prática de autoconhecimento.

Ele é neutro: reflete a energia do consulente.

6. Mito: “É preciso ter um dom especial para ler o Tarô”

Alguns acreditam que apenas pessoas “escolhidas” podem interpretar as cartas.

A verdade

Embora a intuição seja fundamental, o Tarô pode ser aprendido por qualquer pessoa disposta a estudar. Assim como música ou arte, existe talento natural em alguns, mas o aprendizado está aberto a todos.

O diferencial está na prática, no estudo profundo dos arquétipos e na conexão espiritual do leitor.

7. Mito: “O Tarô é 100% psicológico”

Com a popularização da psicologia, surgiu a ideia de que o Tarot é apenas uma ferramenta simbólica para trabalhar o inconsciente.

A verdade

Embora realmente dialogue com o inconsciente e com os arquétipos da psique, o Tarô também é um oráculo espiritual. Ele funciona tanto em nível psicológico quanto energético. Essa dualidade é o que torna as cartas tão poderosas.

8. Mito: “O Tarô pode decidir minha vida por mim”

Muitos consulentes chegam esperando que o tarólogo diga exatamente o que devem fazer.

A verdade

O Tarô não deve ser usado para retirar a autonomia de ninguém. Ele mostra caminhos, mas a decisão final sempre cabe ao consulente. O poder de escolha é soberano.

9. Mito: “Só perguntas sérias podem ser feitas ao Tarô”

Algumas pessoas acreditam que só se pode perguntar coisas como carreira, saúde ou grandes decisões.

A verdade

O Tarô pode ser usado para questões práticas ou simples, desde que feitas com consciência. É possível perguntar sobre situações cotidianas, autoconhecimento ou até usar cartas para meditação e reflexão diária.

O Tarô como ferramenta de clareza

Depois de desconstruir tantos mitos, é importante reafirmar: o Tarô é uma ferramenta de clareza, transformação e conexão espiritual. Ele não deve ser visto com medo ou superstição, mas como um aliado para enxergar os caminhos da vida com mais consciência.

Conclusão

Os mitos do Tarô surgiram de medos, preconceitos e interpretações superficiais. A verdade é que o Tarot não prevê o futuro de forma fixa, não atrai azar, não é restrito a pessoas “escolhidas” e não deve ser usado como sentença.

Ele é, sim, um oráculo poderoso, capaz de revelar energias, arquétipos e tendências. Mais do que previsões, oferece clareza para que o consulente faça escolhas conscientes e se reconecte com sua essência.

Se você deseja ir além dos mitos e experimentar a verdadeira força do Tarô, agende sua consulta. Descubra como as cartas podem iluminar sua vida com clareza, verdade e espiritualidade.

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